quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Como La Fontaine (A Gaivota e o Peixe).




A estória que hoje vos trago fala sobre sensações,

Que podem causar transtornos ou tamanhas emoções.

Não entram rãs nem sapos, ou cigarras idiotas,

Nesta fábula quem flui, são alegres gaivotas.

Uma ia certo dia voando á procura de bom abrigo,

Quando encontrou um peixe, que se julgou seu amigo.

Bons olhos a vejam, gaivota. Mas que estou eu a dizer?

Que impressão tão estranha, a de sentir já a conhecer.”

Não conheces mas eu apresento-me” , disse regalado o diabrete,

Pois não queria deixar fugir, tão requintado banquete.

Sou a gaivota e voo livre, procurando o meu manjar.

Agora que já sabes , não tens porque te lamentar”.

Triste foi o destino do peixe, que previu a sua sina,

Não sabendo que a gaivota, tinha no mar sua mina.

Quem já não teve este sentimento, de ficar espantado,

E dizer como o peixe: “Já vi isto em qualquer lado!”.

(foto de Miss S.)

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