Saudade é estar distante mas sempre presente. É uma dor física que não se sente nem se cura. Matar saudades não é possível.
Estamos juntos por momentos finitos e sentimos saudades pelos tempos passados e futuros em que estamos distantes.
Tenho saudades de ser pequenina. De quando o riso era tudo o que tinha de mais puro, e o choro era curado com um beijinho. Estar doente e tudo o que precisava era que a minha mãe me aconchegasse na cama para que tudo parecesse melhor.
Tenho saudades de poder ficar mas também de partir. Do que construí por estar longe e do que perdi por não estar perto. Saudades dos amigos e dos amores que vão passando ou vão ficando.
A saudade permanece como uma sombra. Continuamos a nossa vida suportando a sua presença e criando novas saudades, porque quando elas existem é porque tudo valeu a pena.
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