quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Moda Molde.

A moda e as suas tendências sempre foram e continuarão a ser um assunto complicado para mim, pelas mais diversas razões. Para ser sincero, nunca consegui acompanhar a evolução de uma das coisas que faz com que o nosso ego se realize e possa integrar-se na sociedade. Sem receios e com grande confiança, quanto mais actuais somos, maior facilidade temos em comunicar com os nossos pares e construir relações com os mesmos.

Não adianta fugir. È inevitável, e mesmo que não queiramos acaba por acontecer. Na maior parte das vezes, ainda que involuntariamente, acabámos por seguir as regras que outros ditaram. Seja a franjinha á Mia Wallace, ou os óculos escuros á Top Gun. O que outrora ficou fora de moda, voltou a estar em destaque.

Mas a maior evidencia, é que cada vez mais é complicado criar modas. O facto é que, perdoem-me a redundância, é moda recuperar modas. O senso criativo de cada um de nós está cada vez mais inclinado para reaproveitar o que de bom foi feito no passado, e adaptá-lo ao momento que vivemos. Seja de uma forma simples ou mais excêntrica, quer na música ou na alta costura, está bem assente uma predisposição revivalista (o vinyl voltou a vender mais do que nunca, e os ABBA vão voltar a tocar).

Para quem pensava que ia chegar a 2011 e a moda seria andar de hooverboard como no Regresso ao Futuro II, usar casacos auto-ajustáveis e nunca mais ter a preocupação de encontrar o tamanho certo, enganou-se. Ou pelo menos, vai ter de ser um pouco mais paciente.

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