Narcisismo descreve a característica de personalidade de paixão por si mesmo. Na verdade o Narciso era um gajo que se meteu com quem não devia, foi amaldiçoado a apaixonar-se por si mesmo e morreu afogado (na minha terra é um gajo que conduz ambulâncias e tem 5 vezes o meu tamanh0!! Já niguém se lembra??!!).
Para quem se recorda daquelas coisitas que se vendiam para pôr nas parede que diziam “O amor é...” aqui vai uma pequena versão de “O narcisismo é”:
- baixar os salários aos funcionários públicos mas abrir excepção para os deputados,
- passar um cruzamento a dez à hora e obrigar toda a gente a travar,
- falar de si mesmo horas a fio sem nunca perguntar: “E tu como estás?”
- chamar o próprio nome no acto sexual,
- pedir uma dentadinha do pastel de nata ou um golinho do café (ahaha),
- chegar constantemente atrasado e reclamar quando os outros chegam,
- obrigar os bebés a assistir a concertos ao frio até às duas da manhã (de preferência com os putos ao colo enquanto se fuma um cigarro),
- esconder o egoísmo atrás do individualismo,
- e coisas que tais.
O belo do “Tuga” tem uma antiga expressão que diz “Antes ele que eu!!” mas que só serve para as coisas más! Se for bom que venha tudo para mim. A auto-estima não tem de chegar ao ponto do narcisismo, nem do esquecimento completo do respeito pelos outros.
Olhar para o nosso próprio umbigo não significa centrarmo-nos nele! Eu gosto (finalmente!!) muito do meu umbigo e aprendi a gostar também da gordurinha que o rodeia. A auto-estima é uma construção, que todos devemos ter, porque na verdade todos merecemos estar bem connosco próprios. O limite entre a auto-estima e o narcisismo é tão fácil de transpôr como o limite entre a auto-estima e a falta dela. Em qualquer dos casos corremos o risco de “morrer afogados”!!
Sem comentários:
Enviar um comentário