quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Saudade de ser quem não fui.

Saudade. Ou sentir falta de algo positivo, ou de alguém que se gosta muito. Mas por vezes também sentimos saudade das coisas que não fizemos ou das pessoas que não conhecemos. Eu, pelo menos sinto.

Sinto falta de ter ido àquela discoteca ou de ter cometido loucuras. Sinto falta de romances e de beijos ao luar. Sinto falta das noites em que não adormeci e dos dias em que não acordei. Sinto falta de beber sem ter razão ou de fumar ganzas porque sim, e não porque não. Sinto falta dos excessos da adolescência e da sua irreverência. Sinto falta de tudo o que de bom não fiz e do que de mau não conheci. Sinto falta de viver no limite. Sinto falta de pensar de menos.

A saudade leva-me principalmente á nostalgia dos momentos que não passei, por querer fazer tudo bem, e acabar por fazer tudo mal. Se forem como eu, para a saudade ser menor, não pensem muito e ajam logo.



(peço desculpa pelo post tardio e pela brevidade do mesmo, pois entreti-me a ver um filme que me mostrou o perfeito Cisne Branco que tenho sido durante a minha vida, e a falta que sinto de ser um Cisne Negro)

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