- Certo dia acordarás.
É precisamente quando menos esperas que entendes que durante a maior parte da tua vida não foste nada mais nada menos que ridículo. Um verdadeiro "tótó".
- O ridículo pode matar.
Bastará um bocadinho mais de solidão, um sinal, um bocejo mal dado. O ridículo terá necessidade de dar literalmente um tiro nos cornos. A pressão de viver no ridículo, sentido-se ridículo é mesmo demasiado pesado mesmo para ti que és ridículo.
- A estrela da sorte existe, só aparece a alguns.
No dia em que agarrares na arma, no dia em que decidires espalhar o teu pequeno cérebro ridículo numa qualquer carpete de uma pensão de duas estrelas onde pagaste ao entrar 12€ por aquele cubículo ainda com cheiro a perfume da ultima puta que por lá passou, poderás olhar pela janela e reparar que apenas existe naquele momento uma estrela no céu, pode repentinamente tocar o teu telemóvel ou simplesmente baterem na porta do teu quarto que por acaso nem tinhas reparado ter o teu numero na sorte pendurado.
- De repente percebes que ridículos há muitos. Vontade para deixar de o ser é que têm poucos.
Quando juntas as peças, normalmente falta sempre alguma. Os puzzles são na maior parte das vezes guardados durante demasiado tempo e quando te apetece fazer algum, normalmente está incompleto.
- No dia em que te baterem à porta, abre-a. Podem vir-te salvar a vida.
A história é sempre igual. Mudam os intervenientes. Entenderás que por mais vezes que te batam à porta acabarás sempre por te achar ridículo até porque nasceste para o ser. As pessoas olham para ti com ar de pena, mesmo que quando viras as costas te chamem ridículo. Resta-te apenas sorrir, acenar e acima de tudo esperar que quando o teu dia chegar o telefone toque, a tua porta tenha alguém por trás, o teu céu tenha pelo menos uma estrela.
- É assim nos filmes.
The End.
- É assim nos filmes.
The End.
Moral da historia ... é ridiculo ser-se ridiculo !!!!
ResponderEliminarFiódor Dostoiévski ???
ResponderEliminarTem uma inspiração lá sim :)
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