O assunto em “discussão” esta semana, é-me particularmente familiar. Provavelmente pensarão que por diversas vezes me expus ao ridículo. Inevitavelmente, sim. Mas quem nunca se expôs? É um facto que o quotidiano nos leva a situações no mínimo caricatas Aquela vez em que ao responder ao aceno de um estranho(?), reparou que afinal não era pra si, mas para alguém que se encontrava exactamente na mesma direcção que você... mas uns metros atrás. Ouch!
No final, até acabamos por dar umas boas gargalhadas, e o que era ridículo torna-se cómico. Acontece que por vezes, sucede exactamente o contrário. O que é cómico, engraçado ou jocoso pode-se tornar ridículo. Ainda mais quando queremos ridicularizar alguém e acabamos por nos ridicularizar a nós próprios.
Como uma boa piada, que ao ser repetida em demasia, se torna enfadonha e vulgar, a sucessão de tentativas para se conseguir caricaturizar alguém com o intuito de podermos “brilhar” nós próprios, faz com que caíamos na mais pura das insigificâncias e percamos toda a atenção pretendida.
Como ser saudável que somos, e como em qualquer situação nas nossas vidas, há que ser equilibrado em tudo o que fazemos. Deixar que o nosso ego se eleve em demasia, pode até nem ser prejudicial, mas pode-se tornar irrisório aos olhos dos outros. O meu conselho? Seja você mesmo. O que é, ou se torna ridículo, aparece natural e involuntariamente. Tudo o que é forçado, passa a artificial e aborrecido.
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