sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal é alegria, é amor, é confusão!!

A mim calhou-me o próprio dia, pelo que posso relatar como tudo aconteceu!!

A consoada começou com espanto: o quê? Já é dia 24? Ora bolas, então e tudo o que ainda falta fazer?? Ah pois é! O tempo passa a correr e entre um dia e outro já vamos na correria das prendas de última hora (que este ano foram todas), e no pânico da aproximação do fim das férias. Faltam as prendas, os embrulhos e as ideias, e embora todos os dias tenham 24 horas, falta-nos tempo.

Vamos fazendo o que podemos e depois embora lá fazer comida pra um batalhão mesmo que sejamos apenas 4 pessoas. Não sei quantas postas de bacalhau, demasiadas batatas e uma imensidão de couves enchem a mesa plantada ao pé da lareira, porque o frio é mais que muito mas não tanto como a comida. Enchemos o bandulho e como a velhota não pode ficar até muito tarde abrimos as prendas pouco depois das dez da noite, agradecemos com beijinhos e voltamos para casa porque os cães também merecem companhia na noite de Natal.

Encontramos alguns amigos na noite, que começa por estar deserta mas depois se enche com todos aqueles que assim que podem vêm para rua e fogem do convívio familiar obrigatório.

No dia 25 as coisas não melhoram e depois de acordar mais cedo do que queria, saio à pressa para almoçar do outro lado do rio. Eis senão quando 4 acidentes e não sei quantos carros avariados, associados a uns quantos maçaricos e chicos-espertos no meio de muita chuva, me enclausuram durante 4 horas entres as pontes da autoestrada e a Ponte 25 de Abril. Almoço às 4 da tarde!!!

Pouco depois de me voltar a empanturrar volto a atravessar a ponte, com mais um tempinho de espera para lá chegar e chego a casa novamente. Cansada, cheia de sono, com alguns quilos a mais e sem paciência, tento pensar no sentido de tudo isto. Não é para isto que servirá o Natal pois não?

Depois apercebo-me que, de facto, ele só é bom quando somos crianças, por isso nos espantamos quando recordamos aqueles tempos longínquos e gostamos. Naquela altura é que era bom, porque havia adultos dispostos a esconder-nos da confusão e do trabalho que isto dá.

Com tudo isto, espero que o vosso Natal tenha sido mais do que santo, e tenha sido de facto feliz. Cá para mim, para o ano que vem vou tentar fazer melhor!!

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