Eu sou daqueles que quando era pequeno achava que chegar ao Ano 2000 era uma coisa “assim por demais!”. Hoje sou daqueles que acham que é apenas mais 1.
23.00 (31 de Dezembro de 2010) –
Saio de casa de barriga farta! Cervejas e moscatel já cá cantam! Cagadela feita (porque nunca se sabe!), dinheiro, B.I., passas e champagne no bolso, tabaco e isqueiro (com gás). Lá vou eu ao encontro do Novo Ano.
23.15 (31 de Dezembro de 2010) –
Um café…e mais outro pois a noite deve ser longa!
23.30 (31 de Dezembro de 2010) –
Observo o local, escolho o melhor “spot” e entro em contagem decrescente. No entanto já devo ter bebido mais um (ou dois) moscatéis.
23.45 (31 de Dezembro de 2010) –
Falo do Ano Velho, sem saudades, e garanto a mim próprio que este, o Novo, é que é!
23.55 (31 de Dezembro de 2010) –
Olho para o relógio…pois nestas coisas de Passagem de Ano às horas são sempre diferentes de relógio para relógio. Entro em “modo on”! A música pára, há uma contagem decrescente, abre-se a garrafa, faz-se o brinde, bebe-se o champagne, comem-se as passas…não há tempo para os 12 desejos…apenas para 1! Beija-se quem mais se ama e o céu ilumina-se. Observa-se e comenta-se: “Este fogo é melhor do que o do ano passado!” ou “Que dinheiro mais mal empregue e ainda por cima estamos em crise!”.
00.20 (1 de Janeiro de 2011) –
Fala-se às pessoas que só nos falam, geralmente, nestes dias e bebe-se mais qualquer coisa! Há música e fazemos um pequeno movimento a que chamam…um género de dança.
01.00-05.00 (1 de Janeiro de 2011) –
Copos, conversa, mais copos e mais conversa e…copos!
+/- 06.00 (1 de Janeiro de 2011) –
Como algo e vou para a cama para não estragar logo o primeiro dia do Ano.
354 dias depois o ritual repete-se!