quinta-feira, 31 de março de 2011

Achtung!

Todos os regimes totalitários, têm como principais características o completo controlo sobre um determinado grupo de indivíduos, tendo a total influencia decisória em todos os aspectos dessa sociedade, sejam estes políticos, religiosos, económicos ou sociais. Os regimes totalitários podem ter no topo da sua hierarquia e comando um grupo de destaque (um partido único) ou uma figura emblemática com poder soberano, também conhecido como autocrata.


Um autocrata é um líder absoluto, que tem controlo sobre todos os seus seguidores e colaboradores. Numa autocracia, os seguidores e colaboradores não tem permissão para expressar a sua opinião ou até mesmo dar sugestões, mesmo que estas tragam beníficios para o grupo. O líder autocrata, tem como base para as suas decisões, as suas próprias ideias e julgamentos, e estas nunca podem ser questionadas.


Embora por esse mundo fora, seja na direcção de países, empresas, escolas, grupos de trabalho ou até de amigos, se continue a optar por este tipo de liderança, no blog Projecto2970, esse foi um caminho que não foi nem nunca será uma opção, pelo que quero que os meus caros e estimados colegas, colaboradores, co-autores de blog e amigos (escolham aquele que acharem que melhor se adequa a vocês) não se sintam de alguma forma pressionados ou forçados a debater sobre um tema que possam ter menor interesse.


Sempre que acharem que este ou aquele assunto terá sido mal escolhido, ou seja inadequado para as ideias inicialmente pensadas para este projecto, tudo o que há a fazer é criticar e sugerir novas opções. E eu agradeço imenso a vossa ajuda. Como administrador deste nosso espaço de discussão, mas em primeiro lugar como pessoa, tenho ideias diferentes das vossas, e nunca será fácil agradar a toda a gente, principalmente sem ser demasiado óbvio ou previsível. Serei o líder deste espaço (enquanto assim o quiserem), mas nunca autoritário, porque o livre arbítrio é um direito que nos concerne a todos.

terça-feira, 29 de março de 2011

Só me Ocorre...

Estamos mesmo a bater no fundo e não se fala noutra coisa se não na crise política nacional... Agora, esta semana vamos esmiuçar o totalitarismo. Eu cá sou sincera, só me ocorre Salazar!! Na volta é mesmo disso que estamos a precisar para vir um pouco à tona de água respirar, ou não... A verdade é que nunca somos nós a decidir alguma coisa, eles decidem tudo por nós acho que não faz assim tanta diferença. Por agora deixo-vos um grande beijo, porque eu quero, posso e mando :p

sábado, 26 de março de 2011

Ao tentar perceber um pouco mais sobre o que será uma crise deparei-me com diversos conceitos, em nada antagónicos, mas que me fizeram questionar de forma diferente a negatividade do termo. A palavra tem duas origens etimológicas diferentes. Do latim "crisis" refere-se a um momento médico em que a doença ou evoluirá para a cura ou para a morte. Do grego "krisis" significa o reconhecimento de um decisão dificil de tomar.

Ambas as origens reconhecem a palavra crise como estando associada a momentos de mudança, em que o sistema existente anteriormente não pode continuar a existir. A crise é, assim, uma necessidade de mudança!! Esquecemo-nos deste significado há muito tempo atrás.

O momento difícil por que atravessamos hoje, no nosso país e em grande parte das Europa e América, deveria ser um momento de mudança. Deveriamos aprender a tomar decisões, aprender a renovar o sistema, aprender a usar as nossas faculdades, capacidades e direitos, para que esta "doença" evolua para a cura e não para a morte.

Não vejo isto a acontecer!! Infelizmente, na minha opinião, caminhamos num sentido descendente. Temos armas, temos liberdade, mas não temos capacidades, porque nos deixámos levar pela preguiça de quem ouve palavras vazias, vindo de lobos mascarados de cordeiros, e perdidos no nosso umbigo deixamos o barco afundar!! "Aquele tipo fala bem, até faz uma cara convincente, se calhar vou ficar em casa no dia de eleições que deve haver mais gente a querer votar nele e devem ser suficientes!" Os políticos são todos iguais, mas os portugueses vão tendo os políticos que merecem...

Deixo-vos com uma pequena ideia que ouvi há pouco tempo. Porque é que será que nós, descendentes de um povo que em tempos foi tão grande, tão destemido e aventureiro, que deu novos mundos ao mundo, se deixou chegar a este ponto?? A resposta é simples: nós não descendemos dos que partiram, mas sim dos que ficaram!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

«Isto é que vai uma crise!»

(Ivone Silva e Camilo de Oliveira - 'Ai Agostinho, Ai Agostinha')

Aumento da gasolina; aumento dos produtos bens essenciais; aumento de todas as categorias de produto; aumento da electricidade, da água, do gás; aumento dos transportes; subida do IVA; subida das taxas de juro; novas taxas; novos impostos; fim dos créditos bonificados; fim de quase a totalidade dos subsídios; fim do subsídio de Natal; fim do subsídio de férias; fim do governo…não será caso para dizer «anda tudo a fazer pouco da gente!».


quinta-feira, 24 de março de 2011

Crise de deveres.

Face á gravíssima crise politico-financeira que ao longo dos meses se tem vindo a agravar no nosso país, tendo culminado com o chumbo da oposição parlamentar ao PEC4 e consequente pedido de demissão do Primeiro Ministro de Portugal, a qual conduzirá a um cenário de eleições antecipadas (lá para o principio do Verão, que conveniente), dei por mim á procura das minhas próprias soluções de combate aos tempos que se avizinham e de como irei suportar o efeito recessivo, sem perder qualidade e estilo de vida.

Como é sabido, o ordenado não estica, e sendo eu um trabalhador precário, as condições não são as melhores. Sem direito a qualquer tipo de subsidio (férias e 13º mês), e em caso de despedimento (neste caso, considere-se “dispensa”), nenhum ressarcimento por estar desempregado, a situação agrava-se. Num país onde a oferta de trabalho (porque são poucos os que se podem gabar de ter um emprego) é feita á condição do empregador, a solução passa por nos deixar-mos submeter á vontade da hierarquia e aceitar o que surge com o receio de não conseguirmos “agarrar” mais nada, criarmos o nosso próprio posto de sustento num mercado não sobrelotado mas sim viciado, ou cometer a “cobardia” de tentar a sorte no estrangeiro e contribuir ainda mais para esta fase(?) negativa na qual estamos encarcerados.

Sendo sabido que a percentagem de abstencionistas nas ultimas eleições legislativas (2009) atingiu o valor recorde de cerca de 40%, acredito que valerá a pena o sacrifício de perder umas umas horas de sol de um Domingo, para exercer aquela que é a nossa maior vitória enquanto cidadãos livres e acima de tudo o nosso maior dever democrático enquanto cidadãos deste País. Seja qual for a nossa “cor” politica, quero acreditar que todos nós ainda nos sentimos portugueses o suficiente para todos juntos, e sem dar olhos e ouvidos a demagogos, conseguirmos dar a volta por cima.

Pois têm sido estas mesmas demagogias que maior prejuízo nos têm trazido, levando os mais fracos a acreditar em falsas profecias, que apenas trazem beneficio para quem as profere. Vamos entrar de novo em época de campanha eleitoral (ainda não refeitos da ultima), onde serão novamente gastos mundos e fundos para cíclica e repetidamente sermos embalados no canto da sereia. Que tudo seja efectuado com bom senso e que não se caía em actos inconsequentes, como algumas manifestações de há bem pouco tempo. Porque ser irreverente não chega.

P.S.: Há pouco, tive acesso a uma sondagem da TSF com os seguintes resultados: PSD 47%; PS 25%; BE 9 %; PCP 7%; PP 6%. Quero acreditar que neste momento os portugueses estejam suficientemente bem esclarecidos em relação ás suas opções, pois delas depende o meu destino e o vosso.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O estado do Imperio

"O orçamento nacional deve ser equilibrado.
As dividas publicas devem ser reduzidas,
a arrogância das autoridades deve ser moderada
e controlada.Os pagamentos a governos devem ser
reduzidos , se a Nação não quiser ir á falência, as
pessoas devem novamente trabalhar em vez de
viver por conta publica"

Marcus Tullius Ciceros , Roma 55 a.C.




"
A Lusitânia gasta mais do que produz , mesmo assim
continuam a atacar todos os dias os poucos que ainda
produzem ,fá-lo através do aumento do preço dos seus
alimentos , bem como dos seus impostos indirectos e
directos , os que produzem são mal pagos , no entanto
os despesistas são muito bem pagos , só é fiscalizado pelo
estado aqueles que produzem , alguns são muito mal
tratados quer pelos tribunais , quer por Câmaras Municipais
e seus "fiscais",como também por umas policias autoritárias
chamadas ASAE e Maritima. É imperativo defender o resto do tecido
empresarial , e deixar de atacar os poucos que ainda produzem,
devem acabar com o elevado numero de empregados do estado,
prender os corruptos e todos os que roubaram o erário Público,
acabar com a dependência de tantas instituições dos dinheiros públicos.
Se a Deusa Europa fecha a Torneira este povo vai morrer de fome."

TI Pepe, Lusitânia 2011 d.C.

terça-feira, 22 de março de 2011

Falta Pouco

Oh pá!!!

Nada a comentar até logo ao final da tarde... Cai ou não cai?!

Apertem os cintos, vai mais uma volta, mais uma viagem!!

Até logo.

Beijinho sem qualquer tipo de crise =)

domingo, 20 de março de 2011

Olá,

Hoje não vos saúdo, pois estou altamente RECALCADA …

Consta que na semana passada estivemos todos de folga … e consta também que eu tinha a minha inspiração RECALCADA ao mais alto nível … o que não acontece hoje …

Estava aqui o meu neurónio mais falador a lembrar-me que agua mole em pedra dura tanto bate até que fura, e vejo que graças ao pedido de várias famílias da Arrifana, conseguimos ter este maravilhoso tema que é o RECALCAMENTO …

Então e o que é o RECALCAMENTO ?!?!!?

O RECALCAMENTO é nada mais nada menos que uma dor de cotovelo mas tão insuportável que nos transforma de tal maneira, em certas espécies chega mesmo a ser necessária a intervenção de choques eléctricos e coletes de força …

E perguntam-me vocês [ que aposto que não conseguem admitir que já padeceram deste mal ], quais os sintomas do RECALCAMENTO ?!?

São vários os sintomas ….

Sintoma 1 = o descarado

O RECALCAMENTO descarado é aquele em que o individuo que padece deste mal, está consciente disso e não se inibe de o mostrar … é aquele individuo que se senta na mesa do café no seu grupo de amigos e bombardeia até à morte outro determinado individuo … sem dó nem piedade e sem ter a preocupação de disfarçar …

Sintoma 2 = o estou mas faz de conta que não percebo

Este sintoma regra geral afecta 93 % das espécies masculinas … e apresenta-se em duas maneiras distintas … primeira, é aquele individuo masculino que andou atrás duma rapariga, não teve êxito e tem um discurso mais ou menos assim : “ – Aquela miúda é mesmo estúpida! E a meu ver não é nada de especial “ … quando estamos perante um discurso deste tipo, não há a menor duvida, este fulano sofre de RECALCAMENTO … Segundo, este para além de ser estranho de entender, podia perfeitamente ser o 3º segredo de Fátima que ninguém desconfiaria, falo do individuo que foi assediado por uma mulher, e por medo ou algum factor incógnito não se deixou levar, mas no entanto algo o deixou RECALCADO, este segundo tem um discurso tipo “ – ainda bem que eu não quis nada com ela … “ ou “ – Achas que eu andava com aquilo ? É que não tem nada a ver comigo! “

Sintoma 3 = o silencioso

Ui !!!! Meus amigos, este é o pior … este é nada mais nada menos que aquele RECALCAMENTO não assumido, é aquele RECALCAMENTO que vemos mesmo que as pessoas têm mísseis daqueles que andavam na Guerra do Golfe a sair dos olhos… é quando dão uma de superiores, não falam no assunto, mas demonstram nas suas acções, com um simples virar de cara sem cumprimentar, como fazerem-se de vitimas desgraçadinhas, ou chegarem mesmo ao ponto de difamarem …

Sintoma 4 = o sou um espectáculo

É aquele individuo do qual eu queria um autografo e um beijinho no nariz, é aquele individuo que diz à boca cheia que nunca sofreu de RECALCAMENTO… os outros são todos uma cambada de fracotes e o gajo é o maior e ainda goza com os outros … este é sem duvida o maior de todos …

Posto isto, deixo-vos um aviso, se sentirem dores nas pestanas e um mau estar entre a faringe e a cabeça do fémur … não hesitem em contactar o vosso médico de família … os danos podem ser irreversíveis …

Esta fofa despede-se hoje, enviando um chuack para aquela vaca que não quis ser amiga da Júlia Pinheiro …

Miss S.

sábado, 19 de março de 2011


Recalco todos os dias mesmo sem me aperceber, e todas as noites me purgo mesmo sem querer. Escondido no cantinho do refugio da escuridão lá bem do fundo da cabeça reside o nosso maior medo. Recalcado até à quinta casa, cansado de estar sempre na penúmbra e impedido de se revelar de cara destapada, vem disfarçado de coisas más, na melhor altura do dia!

Que quererão dizer alguns dos sonhos recorrentes do ser humano: sonhamos que estamos nús no meio da multidão, que nos cai os dentes todos da boca, que estamos a conduzir e não conseguimos travar, que caimos de precipicios e acordamos com um esticão!!

Eu sonho muito! E muitas vezes fico todo o dia com um sonho a perturbar-me o espírito. Depois tento verbalizar a história dos meus sonhos e algo ridiculamente simples, ou impossivel de contar, faz-me questionar o porquê de me sentir assim?? O sentimento recalcado vem mascarado, e dá-nos uma estalada na cara na escuridão. Sentimos, dói, mas não sabemos quem foi!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Fui eu que roubei a Lua!



Eu, também, tenho Recalcamentos!

Esta é a primeira etapa para a cura – a Aceitação!

Tenho um em especial! E como bom recalcamento que é, não gosto de falar nem pensar nele. Vejo-o como uma espécie de inimigo oculto que está armazenado bem fundo na parte mais sombria do meu pensamento. Não sei como ele foi lá parar mas sei que quando entrou na minha vida o meu cérebro criou mecanismos de defesa de tal forma elaborados que o colocou num lugar distante e ao mesmo tempo logo ali. Ele vem muitas vezes ao topo mas nesses momentos o meu cérebro encarrega-se de o calcar, novamente, para o local que ocupou. É um género de um ocupa numa propriedade que não lhe pertence!

Mas afinal o que é mesmo um recalcamento? Para mim é um medo, ou uma fraqueza, resultante de uma situação menos agradável ou penosa que o nosso cérebro faz o favor, ou não, de processar para uma zona distante do nosso pensamento. Ele está lá mas só de vez em quando vem ao de cima e nessas situações o nosso cérebro exerce, mais uma vez, o poder de o armazenar.

Como não gosto de falar deste assunto então chamei a vossa atenção para a Lua...É verdade dia 18 de Abril devolvo-a!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Je ne represse rien.


Um sonho, dentro de um sonho, dentro de um sonho. A Origem (Inception, Christopher Nolan,2010), é um filme que tem tanto de bom em termos visuais como em argumento e conteúdo educativo. Aos olhos dos menos atentos, facilmente passa por mais um Blockbuster que atingiu lucros astronómicos. Nada mais correcto. No entanto a base da sua história está inteiramente ligada a todos nós e aos desejos que temos reprimidos e que só são satisfeitos nos nossos sonhos.

Por serem demasiado embaraçosos ou politicamente incorrectos, o mecanismo de defesa do nosso inconsciente a que chamamos recalcamento trata de assegurar que qualquer tentativa de fuga para fora do seu raio censor saia frustrada. Assim são mantidos os nossos desejos libidinosos e culpas indesejadas, numa prisão invisível que nos protege tanto quantos nos causa frustração.

O grande problema da nossa vida é o controlo a que nós próprios nos submetemos, e por vezes nos impede de ser quem realmente nós somos. O medo de sermos gozados ou não aceites socialmente, não nos permite abordar a vida do modo que realmente queríamos e obriga-nos a seguir um modelo social que na maior parte das vezes tem tanto de desagradável como de aborrecido.

Talvez um dia possa cantar convictamente como Piaff cantou: Non, rien de rien... Non, je ne regrette rien. Para já vou só ouvir e espero que vocês façam o mesmo.

terça-feira, 15 de março de 2011

O recalcamento do censor freudiano

Esta estória tem como protagonistas o ID e o Ego.

O ID impulsiona e pressiona o Ego para que este tenha uma actividade inconsciente , o ID é imoral não se deixa reger por preocupações temporais , espaciais ou lógica , o ID provoca pulsões inatas , como os desejos que posteriormente são recalcadas.

O Ego diferenciou-se do ID após o 1º ano de conhecimento mutuo no entanto é perceptível que a sua energia vem das pulsões do ID , o Ego passa a ter preocupações lógicas , de espaço e de tempo , é coerente entre a força do ID e os constrangimentos da realidade , o Ego opõe-se a certos desejos do ID ,o Ego tenta ser moral.

Eis um dialogo perceptível da possível relação do Id (infra-eu) com o Ego (o eu),

ID
eras capaz de matar alguém?
[ego]
23:39
epa Mateus
vai dormiiiiiiiiiiiiiiir
[ID]
23:39
a sério
eras?
tipo se te chateasse mto
[ego]
23:39
n sei
[ID]
23:39
preferias matar com as tuas mãos
ou
a tiro?
degolar?
tipo, matavas ou mandavas matar?
[ego]
23:40
epa mateus
[ID]
23:41
são só umas perguntas
:):)
[ego]
23:40
eu tou cansado
[ID]
23:41
olha
[ego]
23:41
NAO
[ID]
23:41
isso n é desculpa
ok
n matavas ng
e torturar?
eras capaz?
tipo, cortar e meter sal
[Ego]
23:41
n
epa tu cura-te
vai ver o scott
[ID]
23:42
e cafuné?
[ego]
23:42
lololol
[ID]
23:42
ahahah
[ego]
23:42
cafuné até á morte
ahahahahahahah
[ID]
23:42
brutal


Deveria Ser Assim!!

Recalcamento é , não aceitar as coisas como elas são, é viver agarrado a coisas do passado mesmo que já tenhamos seguido em frente, é ser rude quando podemos ser melhores, é não aceitar as decisões dos outros e viver a vida com isso no pensamento...

Acho normal todos ter-mos recalcamentos, quem não vive com a ideia de que deveria ter dito ou feito algo em determinado momento?!! Acho que a solução é avançar e tentar não debater sobre o assunto... Andar para a frente, aproveitar o que a vida nos trás de novo e viver cada dia intensamente, sem pensar muito no dia de ontem nem matar muito a cabeça a pensar no dia de amanhã! O dia-a-dia é para ser vivido como achamos ser o melhor para nós, é para tomarmos decisões, boas ou más, mas tomarmos decisões e não deixarmos que outros as tomem por nós. Não faz sentido viver a vida preocupado com o que o outros pensam, com o que os outros vão dizer ou com o que os outros vão achar de nós... Até porque esses outros são os teus amigos e vão aceitar as tuas decisões e não vão ficar recalcados com isso, pelo menos assim o deveria ser!!

Não vamos viver recalcados com coisas que acontecem nas nossas vidas, se não, não faria-mos outra coisa na vida e tenho a certeza que não é isso que queremos para todos nós!!

Um beijo sem qualquer tipo de recalcamento, mas sim com muita saudade!!

sábado, 5 de março de 2011

Carnavalation!!

Mais uma voltinha, mais uma viagem, mais um Carnaval nesta bela terrinha à beira mar plantada mas com problemas de identidade. Seremos portugueses ou brasileiros??? Hum... pois nesta altura somos brasileiros mas com muito mais frio!!

Confesso que gosto da essência do Carnaval e faço por me divertir durante estes dias. Gostava até de ter um pouquito mais de graveto para poder sair mais dias. Porque na verdade, nesta terra ou alinhas ou alinhas!! Não dá para ignorar.

Enquanto o desfile passa na avenida, com as meninas a abanas a lantejoulas, com vermelhões das depilações de última hora, e os vestígios das barrigadas do Natal à mostra, não posso deixar de abanar o pézinho, mesmo que inconscientemente, ao ritmo do samba no pé que vão tocando.

E gosto desta época, em especial, porque ela entranha-se na pele desde que somos pequeninos, porque a nossa adolescência vivia para ela, e depois, embora como menos paciência, largamos as amarras do quotidiano e vamos para a rua deitar tudo cá para fora (nem todos têm coisas boas para deitar para fora mas enfim...)!!

Por isso segunda lá vou eu palhaçar um pouco, os pexitos vão tentar bater novos recordes de palhaços nas ruas num só dia (podiam fazer contagens em dias normais que talvez ganhassem mais rápido) e depois tudo acaba tão rápido como começou.

O que eu mais gosto é do convivio com os amigos fazendo esquecer as pequenas coisinhas da vida!! Por isso espero por vocês na segunda, para o forró, e o olodum, e o samba no pé, e os copos até à morte, e o frio de rachar, e o arrastar dos pés até casa, e o pão com chouriço do Gá, ou do hamburguer do Genoa... Mais um Carnaval em Sesimbra, e eu vou!!

sexta-feira, 4 de março de 2011

“Mamãe eu quero”

Estamos a chegar à data tão nacional e tão portuguesa – o Carnaval.

Nesta data todos, ou quase todos, os portugueses se trajam a rigor para a folia e dançam essa música tão tradicional e portuguesa que é – o Samba.

Mas se o Carnaval não é português, mas sim basileiro, porque não adaptar um grande hit de Carnaval para outras línguas!?

Então cá vai: “Mamãe eu quero!”

Em Português:

Mamãe eu quero, mamãe eu quero,
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, Dá a chupeta, Ai, Dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira e entra no meu cordão.
Eu tenho uma irmã que se chama Ana:
De piscar o olho já ficou sem a pestana.

Eu olho as pequenas, mas daquele jeito
E tenho muita pena não ser criança de peito...
Eu tenho uma irmã que é fenomenal:
Ela é da bossa e o marido é um boçal

Em Alemão:

Ich möchte Mami, Mami ich will,

Mama ich will saugen

Geben Sie den Schnuller geben Sie den Schnuller, Ai, geben Sie den Schnuller

Geben Sie einen Schnuller für das Baby nicht zu weinen

Sohn schläft in meinem Herzen

Besorgen Sie sich die Flasche und in meine Schnur.

Ich habe eine Schwester namens Anne:

Zu blinken hat, ohne die Klappe worden.

Ich klein aussehen, aber auf diese Weise

Und ich bedauere zutiefst, nicht ein Kind der Brust ...

Ich habe eine Schwester, die phänomenal ist:

She's the Bossa und ihr Mann ist ein Rüpel

Em Espanhol:

Quiero mami, mami yo quiero,

Mamá quiero chupar

Déle un chupete, darle el chupete, Ai, dar el chupete

Dé un chupete al bebé para no llorar

Hijo duerme en mi corazón

Coge la botella y en mi cable.

Tengo una hermana que se llamaba Ana:

Para abrir y cerrar ha estado exento de la solapa.

Espero pequeño, pero de esa manera

Y yo lamento profundamente no ser un niño de pecho ...

Tengo una hermana que es fenomenal:

Ella es la bossa y su esposo es un patán

Em Francês:

Je veux maman, maman je veux,

Maman, je veux sucer

Donner une sucette, donner la sucette, Ai, donner la sucette

Donnez une suce pour le bébé de ne pas pleurer

Fils dort dans mon coeur

Prenez la bouteille et dans ma moelle.

J'ai une sœur, nommée Anne:

Pour faire clignoter a été sans le rabat.

Je suis petite, mais de cette façon

Et je regrette profondément ne pas être un enfant du sein ...

J'ai une soeur qui est phénoménal:

Elle est la bossa et son mari est un voyou

Em Inglês:

I want Mommy, Mommy I want,

Mama I want to suck

Give a pacifier, give the pacifier, Ai, give the pacifier

Give a pacifier for the baby not to cry

Son sleeps in my heart

Grab the bottle and into my cord.

I have a sister called Anne:

To blink has been without the flap.

I look small, but that way

And I deeply regret not being a child of breast ...

I have a sister who is phenomenal:

She's the bossa and her husband is a lout

Em Italiano:

Voglio Mamma, mamma voglio,

Mamma voglio succhiare

Dare un ciuccio, dare il ciuccio, Ai, dare il ciuccio

Dare un ciuccio per il bambino di non piangere

Figlio dorme nel mio cuore

Afferra la bottiglia e nel mio midollo.

Ho una sorella di nome Anne:

A lampeggiare è stato senza flap.

Guardo piccolo, ma in questo modo

E mi dispiace profondamente non essere figlio di seno ...

Ho una sorella che è fenomenale:

Lei è la bossa e il marito è uno zoticone

Agora já não há razão para sermos só nós, portugueses, a apoderarmo-nos do Carnaval!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Carnaval: Desmotivação, Reflexão e Acção.

Por norma, nunca penso em Carnaval até faltarem poucos dias para o seu inicio. Na realidade, a disposição é sempre fraca, não tenho paciência para pensar em disfarces , e fico sempre com a ideia que o melhor será ficar em casa, e os outros que se desgracem. Já devem ter percebido que ao referir-me a Carnaval, estou a falar das romarias das quatro noites, entre bares e colectividades, ao som das míticas marchinhas de Carnaval.

Após uma improvisada saída no passado sábado para o tradicional(?) Baile Trapalhão, fui como que obrigado a repensar todo o meu planeamento para o fim-de-semana que se aproxima. Sem tempo para poder comprar fatos ou acessórios, eis que me vejo obrigado a improvisar as noites que se seguem entre as coisas que tenho cá por casa e ajuda valiosa de amigos. Nada que não se tenha passado em anos anteriores. Sai sempre mais barato e na generalidade o resultado é bem mais divertido.

Acontece que é Quinta-Feira á noite, e nem certeza daquilo que me vou fantasiar no dia que se segue tenho. Sem duvida que não irei nu, mas se as soluções não aparecerem, é vestir o que estiver mais á mão. O efeito não importa. É mais uma noite de copos com os amigos, mas em moldes e ritmos diferentes. Depois da quarta imperial, o frio, a chuva e o fato que trazemos vestido já não importam. Se alegria contagiar, o pequeno-almoço há-de ser Super Bock.

Seguindo o clássico itinerário (para quem festeja o Carnaval em Sesimbra), é seguir caminho para o “Gréme”, posar para o Valdemar e tirar a foto da praxe, passar pela “Múseca” e saltitar pelos restantes bares, nunca esquecendo os tempos do “Refugo” e do “Gináse”. Sempre de “jola” na mão e com o espírito bastante aberto. Haja saúde!