Estou precisamente a entrar na fase definitiva. Daqui a muito pouco a minha vida mudará, para sempre. A forma mais ou menos psicologicamente agressiva de acontecer, foi meramente isso mesmo, psicológica. A realidade é que embora não acredite na velha máxima de que o que tem de ser, é com muita força, acho que no mínimo as coisas acontecem porque um conjunto de factores levará a que determinado evento aconteça.
Não bastará errar para ter certezas, nem muito menos desculpar o que não é desculpável. O tempo que temos até ao fim da linha torna-se curto demais para termos sequer o pensamento de perder mais de um minuto com circunstancias, nada mais que circunstancias, porque na realidade o que importa é que no final não tenhamos desperdiçado muito, que tenhamos consumido o máximo e que nem por sombras nos tenhamos arrependido do que fizemos porque apenas o queríamos fazer.
A melhor maneira é portanto, quando olhas para aquela mulher que está com o teu vizinho e dizes para ti mesmo: - Que desperdício! - olhares para ti e perceberes que o desperdício era o mesmo se ela estivesse contigo.
Agora, olhem para a mulher alheia e digam lá que não é um desperdício...
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